sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Gostos e preferências

Todos nós gostamos desta ou daquela coisa, todos adoramos alguém, todos preferimos fazer isto em vez daquilo.
De início ainda com pouca consciência sobre o assunto. Pouco a pouco, vamos-nos apercebendo, no entanto, que deixamos de comer um determinado alimento, que com maior frequência passamos a vestir roupas confeccionadas com uma determinada cor ou até que preferimos este jogo àquele ou um clube em detrimento de outro.
Por que será que uns gostam tanto de sopa de nabos e outros odeiam canja?
A prova provada desta coisa, deste ganhar de consciência das diferenças está aqui. Bem no início da escolaridade confrontam-se os alunos com os seus gostos e preferências mas também com os dos colegas. Observem-se aqui algumas preferências da Matilde - frutos: maçãs, pêras e laranjas; animais: cães, gatos e coelhos; e concorde-se, ou discorde-se.



segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Separar é bom

Uhm!?... O quê? Separar é bom? Mas quem disse? E porquê?



Sim, de facto, separar é bom, quando falamos de lixo.
A sociedade do Século XX, que é aquela em que vivemos, uma sociedade de tal ordem capitalista que chega a induzir o consumo como a suprema felicidade na vida, tornou-se uma sociedade excedentária no lixo que produz.
Por isso, a separação do lixo é cada dia que passa um gesto mais importante a ter em conta entre os nossos hábitos.
Muitos dos adultos começam já a consciencializar-se desta necessidade mas as crianças vivem-na plenamente. Apercebem-se com facilidade da quantidade de lixo que se produz e interiorizam esta separação de tal forma que não a fazer é quase sentido como um crime.

O CEAB - Centro de Estudos Ambientais da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, promoveu há dias, a nosso pedido, uma sessão de subordinada a este tema - separação de lixos para reciclagem, explicando quais os produtos e em que condições podem ser colocados nos ecopontos mais comuns: vidrão, papelão, embalão e pilhão. A técnica Ana Silva deslocou-se à escola e efectuou na sala de aula uma sessão que os alunos, desta e da Turma 1, igualmente do 1º ano, muito apreciaram.
Refira-se aqui que uma boa parte deles, o que é bom sinal, já efectua regularmente a separação de algumas  espécies de lixo.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Treino da letra o

A caligrafia perfeita é extremamente difícil e, nos dias que correm, uma arte cada vez menos apurada e trabalhada pela maioria de nós.
Os alunos da turma 2, em geral, possuem uma boa caligrafia, em alguns casos até mesmo excelente, especialmente se tivermos em consideração que ainda estamos mesmo no início. De pequenino se torce o pepino (o destino), diz o povo com razão. Esperemos que a maioria deles assim se mantenha nestes bons caminhos iniciais.
Abaixo apresenta-se um exemplo de esforço realizado pelo André Ferreira, um rapaz que gosta de ser perfeito no que faz, ainda que nem sempre consiga, como é o caso.
Contudo tem um mérito - nunca desiste de tentar fazer melhor. Diga-se ainda em abono da verdade, e a seu favor, que também ainda não aprendemos a ligar o o à maior parte das letras.
Pois se ainda nem as escrevemos!
Além disso, o André sabe tanta coisa mais. Por exemplo, os símbolos das letras em linguagem gestual. Quem mais sabe isso? Nem o professor. Talvez esteja no momento de aprender, pelo menos as vogais.


Que bonita, a Matilde!




                                                                   Olá, olá, linda Matilde,
                                                                   que bonita que tu estás!

                                                                   Carochinha, quando estás à janela
                                                                   és sempre sempre a mais bela.

A Carochinha não gostou da voz do pato Albano

É sabido de todos, mesmo dos mais pequenitos, que as noivas não aceitam qualquer um que se lhes chegue. Saber cantar a canção do bandido não é suficiente para as convencer, por excelente que a canção seja. É também preciso ter boa voz para a cantar; e encantar.
A nossa Carochinha, de entre todas as noivas, parece ser das mais esquisitas. Ela ouve agora um, depois outro e ainda assim, nada. Não se decide.
Não gosta das suas vozes, segundo diz. Mas...
será só isso?



O novo candidato, desta vez, foi o pato Albano. Também a ele ela mandou fazer meia-volta e ir cantar para outro lado pois não gostou do seu quá, quá, quá, que lhe fazia lembrar a letra a.

O Albano, desportista de eleição,
especialmente no Verão,
bem cantou quá, quá, quá,
mas de nada serviu: Ah! Ah! Ah!

Fica aqui o refrão da sua canção que os alunos muito apreciaram.
Tanto gostaram de cantar como de ler globalmente esta quadra. Daí ter surgido a ideia de sugerir que a lessem aos pais, caso quisessem mostrar-lhes a canção.



domingo, 18 de outubro de 2009

TICs básicos feitos em casa

Aqui há uns dias atrás, depois de um insucesso na sala de aula pois o projector resolveu não funcionar e assim não permitiu ao professor explicar como se acedia ao processador de texto Word de modo a registar nesta folhinha alguns o's, pode considerar-se um sucesso o trabalho feito em casa pelos alunos. Isto porque quase todos o fizeram, apesar de um ou outro não estar prevenido com impressora ou não possuir computador em casa.
É claro que lá se desenrascaram pedindo ajuda à mãe, ao pai, ao tio ou à tia, ao avô ou à avó, ou até a um mano ou mana mais receptivo e disponível para explicar estas coisas, que o que se pretendia era apenas muito muito básico.
Aqui o Ricardo Marinho, um dos que fizeram, não se apercebeu ainda do tamanho do corpo das letras no computador, mas vamos tratar disso. A sua caligrafia é também daquelas que ainda vai melhorar bastante, assim se espera, embora até aqui se possa dizer em abono do seu orgulho que identifica e escreve todas as vogais já aprendidas: i, u, o, o que é importante quanto baste. No fim de tudo representou a letra o, impressa e manuscrita, que era o que se pretendia e representou o burro Osório, o terceiro candidato a noivo da Carochinha, e a potencial noiva, em franca e aberta conversa a ver no que dava.
Em nome dos alunos, obrigado a todos aqueles que nos ajudaram.


Lupinhas visita a EB1 Conde de S. Cosme


"Uhm!?... Quem é este?"
Ouvia-se a sussurrar, por entre ares de espanto porque, às tantas, assim de surpresa alguém bateu à porta e apareceu este senhor.
Assim aconteceu no passado dia 6, já lá vão uns dias mas uma notícia destas não poderia deixar de se assinalar.
É que o Lupinhas, um detective mirabolante, veio ajudar os meninos da Turma 2, sim porque aos alunos já crescidos da escola ele já tem vindo a ajudar, a descobrir algumas coisas sobre os comportamentos, os seus e os dos outros.
Aqui vemo-lo a elogiar um menino que ousou experimentar a sua lupa a tentar já descobrir um pouco do insondável (?) mundo das emoções.
A ver vamos se os livros que nos deixou nos ajudam a atingir os nossos, de todos, objectivos.

Ah! Deve dizer-se que é possível que o Lupinhas um destes dias deixe por aqui algumas dicas para ser ajudado. Se assim acontecer vamos colaborar com ele?

Obs: O Lupinhas é o personagem central, uma espécie de guia, do programa "Crescer a Brincar", um programa implementado pela Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão em colaboração com as escolas que pretendam nele participar, e são quase todas, com os objectivos de no curto prazo melhorar o comportamento dos seus alunos e no longo prazo evitar que alguns destes alunos venham a cair nas malhas da toxicodependência.

A primeira auto-avaliação

A letra I (leia-se i maiúscula) representou o fechar de mais um pequeno capítulo nesta vida nova de estudante.
É claro que o professor já avaliou o desempenho dos seus alunos, se eles são ou não capazes de identificar e representar correctamente esta letra. Mas, por isso mesmo também, é bom que os próprios alunos sejam capazes de perceber até que pronto se encontram aptos para avançar com à-vontade. E estes alunos, na sua quase totalidade, não têm por ora quaisquer problemas em o fazer. Não é assim, Pedro?




Rica caligrafia!

Quem me dera escrever assim!
Que bem que ela escreve!
Não é a única, a Maria João Araújo. Mas que é cuidadosa com a sua caligrafia, lá isso é.
Há por aqui outros meninos e meninas com letras também assim bem desenhadas, assim bonitas de se ver, como se costuma de dizer.
Que inveja, rapariga! Alguns, como o teu professor, não são nunca foram nem nunca serão capazes de o fazer. Por isso, porque a caligrafia também é uma arte, vê lá se continuas a trilhar bons caminhos.


Dia Mundial da Alimentação

Não me recordo neste momento quem mas alguém afirmou que "somos aquilo que comemos".
Basta olhar para o lado na rua, mesmo sem atenção, no local de trabalho ou nos mídia e facilmente se vê que  se uns têm tudo e mais alguma coisa para comer, muitos mais existem existem que pouco ou nada têm.
Contudo, em ambos os casos a alimentação é deficiente e traz consigo problemas de saúde que urge evitar. Por isso na escola não deixamos passar esta data em claro.
É claro que construímos uma Roda dos Alimentos, onde facilmente os alunos constatam as proporções de uma dieta adequada (variada e equilibrada) mas aproveitamos para ir um pouquinho mais longe e "ler" uns poemas escritos à volta de alguns alimentos: o nabo, o cogumelo e as maçã. Jorge Sousa Braga é o seu autor; Herbário o livro donde foram retirados.










domingo, 11 de outubro de 2009

Tampinhas: as primeiras recolhidas e enviadas para o José de Castro



Ainda que em muita coisa parecida a vida de cada um de nós é sempre diferente. Alguns, por esta ou aquela razão, têm uma vida mais dura. Por vezes até se diz que a vida é madrasta, querendo com isso dizer-se que em sorte saiu uma vida de azares: doenças, acidentes, misérias. E tantas vezes estas tristezas se encontram associadas.
Como tantos outros por este Portugal fora, José de Castro é um homem necessitado de ajuda para adquirir uma cadeira de rodas que o ajude a deslocar-se com mais facilidade. O José já não é criança, como o Ivo, menino para quem a nossa escola está igualmente a recolher tampinhas plásticas de todos os tipos - água, refrigerante, detergente, gás e outras. O José tem 47 anos. É um homem. Mas por isso, embora menos passível de comiseração para a imensa maioria, não é menos carente de ajuda.
É certo que vive longe de nós, na APPACDM de Melgaço, e que até nem o conhecemos pessoalmente. Mas sabemos que precisa de nós. Por isso, aqui há uns meses, poucos, quando soube da sua situação, comprometi-me a ajudar na medida do possível. Aliás, sem destino ainda, já coleccionava e recolhia tampinhas.
Assim, logo no início do ano lectivo, ainda antes das aulas começarem e ainda desconhecedor do facto de que a nossa escola também recolhia tampinhas para o Ivo, em combinação com a colega da Turma 3, Conceição Araújo, que partilha a mesma sala de aula e ano de escolaridade, decidiu-se ajudar este homem. Por isso se pediu aos nossos meninos para colaborar. Eles têm-no feito todos os dias, ora trazendo resmas de tampinhas lá de casa, ora ciosamente recolhendo e juntando as tampinhas dos seus lanches. A D. Lurdes, nossa auxiliar, também colabora, ajudando-nos a transportar até à EB1 de Armental, no Louro, onde reside e de onde depois são encaminhadas, as tampinhas que recolhemos.
O José precisa de 1 tonelada. São muitos muitos quilos de tampinhas. Desta vez, na passada quinta-feira, dia 8, enviámos cerca de 10 garrafões bem cheios. Se mantivermos a média no fim do ano lectivo serão cerca de 100. Vamos continuar a ajudá-lo até conseguir o seu objectivo.
Um abraço, José!

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Helping Hand


Esta é a mão da Maria João Carrasco, mais conhecida por Sarmento, porque também o é.
Esta é a mão de apoio, a mão de socorro, a mão que ajuda nos dias em que a sorte lhe chega.
Nas aulas de Inglês, orientadas pela professora Cláudia Salgado, há sempre um ajudante sorteado pela escolha aleatória da sua helping hand de 1 entre 24 helping hands, todas as existentes na turma. 24 que são também 48 para aqueles que sabem fazer contas. E estes meninos e meninas têm sempre vontade de disponibilizar as suas mãos e ajudar em tudo o que podem.
As aulas de Inglês, embora consideradas extra-curriculares e de carácter não obrigatório, são frequentadas por todos os alunos da turma com as vantagens daí resultantes. Estas são também produto da colaboração entre o professor titular de turma e a professora da área. Ambos escolhem e decidem os temas a abordar e algumas actividades a realizar, geralmente relacionados com os conteúdos curriculares, ainda que cada professor seja autónomo na forma como desempenha a sua missão.
 Vem isto a propósito do convite hoje endereçado no sentido de as aulas de Inglês passarem também a estar no nosso blogue T2 A1: Sala de Aula. Faz todo o sentido que assim seja. Não será, possivelmente, uma presença muito frequente mas sei que será tão assídua quanto desejável e possível à professora.
Seja bem-vinda, Cláudia!

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Vamos pintar a pinta do i



i

Vamos pintar a pinta do i.
Bolinha redondinha,
que bonito nariz!
Vamos pintar, com tinta, a pinta do i!

Quem quer casar com a Carochinha?

A Carochinha são o conjunto de manuais utilizados pela nossa turma para o ensino/aprendizagem dos conteúdos e objectivos do 1º ano de escolaridade. Na área de Língua Portuguesa é acompanhado por um cd com diversas canções cuja letra, pelo menos, se irá publicando.



Quem quer, quem quer,
casar com a Carochinha
que é formosa e bonitinha?
Quem quer, quem quer, casar com a Carochinha?

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

A sua identificação

Quase todas as espécies de seres vivos possuem 2 sexos, o masculino e o feminino. No homem, tal divisão corresponde ao homem e à mulher, no estado adulto, ao rapaz e à rapariga, quando crianças ou jovens.

Parabéns, Ana, pela forma como desenhaste! Estão óptimos os modelos.

Identificação pessoal

Quais são os dados de identificação pessoal que já sabes preencher?
A Ana Carolina respondeu a estes.
Tanto ela como os demais saberiam preencher o nome próprio e o apelido só que o fariam em letra de imprensa pelo que tal actividade ficou para mais tarde.

Manipular objectos

Os objectos podem ser parecidos mas raramente são iguais, isto é, por vezes até dizemos que o são mesmo sem o serem só porque são tão tão parecidos que parecem exactamente iguais. Quando assim é deve falar-se mais exactamente em objectos idênticos. Contudo, a linguagem comum não se compadece com estes perfeccionismos.
Outras vezes, eles são mesmo iguais iguais iguais. Hoje em dia dizemos que são clones.
Será que já ouviram falar da ovelha Dolly?

Mas mesmo até quando são clones existem diferenças. Ora pensem lá um pouco acerca do peso.

Na sala de aula pegamos em diversos objectos parecidos - lápis, camisolas, sapatos - mas diferentes, e observamos e comparamos algumas das suas propriedades: peso, dureza, comprimento, semelhança.




É difícil a caligrafia do I



O I maiúsculo é uma letra bem mais difícil de desenhar do que o i minúsculo. A Ana Margarida não se saiu mal de todo mas aposto que vai conseguir fazê-lo ainda muito mais bonito depois de ganhar o jeito.
Quanto ao mais, o resto do trabalho está perfeito.

Mais alguns grafismos

Agora é que deixam de ser pêra doce, não é, meninos?
Aqui só fizemos os 1º, 2º, 3º e 4º e os 4º, 5º, 6º, 7º, 8º, respectivamente. A Maria não acabou o trabalho.




Os i's da Matilde

Logo pela manhã, embora não tenham sido pedidos, a Matilde trouxe estes i's.
Quis mostrar como tinha feito em casa um trabalho perfeito.
E o professor gostou, é claro!
Parabéns, Matilde!


Relações entre objectos

Nem sempre é suficiente afirmar que um dado objecto é grande. Às vezes ele é o maior de todos.
Por vezes também não chega dizer-se que é pequeno mas que é o menor.
Estabelecem-se, assim, relações de grandeza entre coisas ou seres, sejam elas objectos, animais ou pessoas.
Mais tarde iremos mesmo escolher unidades de medida e medir essas grandezas. Para já ficamos por aqui, pelo mais básico. Ainda temos muito caminho a percorrer até lá.
Vejam-se aqui alguns exemplos realizados pelo Jorge Rafael.


Esquerda e direita

Não! Não se trata de política.
Aliás, já se tem vindo aqui a referir estas duas palavras e noções bastas vezes.
Trata-se apenas de posições relativas correspondentes aos 2 lados do observador a partir do centro, segundo a Wikipedia, que nos apresenta ainda outras noções menos básicas.



Porque são conceitos difíceis de interiorizar têm de ser trabalhados vezes sem conta na escola. Sim, que não é apenas no 1º ano que falamos disso. Ao longo dos 4 anos iremos referi-las uma e outra vez. Ainda assim é possível que um ou outro aluno não consiga jamais definir tais noções automaticamente uma vez que tal está relacionado com a forma como o nosso cérebro funciona.

O i/I em plasticina

Pelo final do dia, na Quinta-feira, modelámos os i's, nas suas várias formas impressas e manuscritas, minúsculas e maiúsculas, bem como alguns objectos e seres vivos com o i no seu nome.
Este é o resultado do trabalho das letras realizadas pelo Francisco António.

A primeira auto-avaliação

Trabalho sério, avaliação séria.
Até parece um dito popular. Sem o ser, poderia sê-lo.
Mas trabalho é o que a Joana efectivamente faz. Devagar, sempre devagar, mas de forma séria.
A Joana é uma menina cuidadosa, sempre sossegada e concentrada. Esmera-se e tenta ser perfeita no que faz. É por isso que na sua primeira auto-avaliação ela assinala "Sim" na identificação do som, na leitura e na escrita do i.
De qualquer dos modos deve acrescentar-se que quase todos o fizeram.
Um beijinho para a Joana e os demais alunos com votos de felicidades e que auto-avaliações como esta se repitam por muito e muito tempo.


O índio

Embora hoje em dia as histórias de índios e cowboys estejam menos presentes no imaginário infantil, o índio é um personagem sempre utilizado em sala de aula, no início do 1º ano, como motivo complementar para a escrita do i. Mais a mais, tem a vantagem de o fazer aparecer acentuado, pela primeira vez aos olhos dos alunos.
Assim, frequentemente, os alunos não entendem a letra como tal pois ao verem-na com um traço inclinado em cima julgam não ser a mesma coisa.

Segue-se o trabalho da Ana Margarida.

Caligrafia do i e grafismos

Passaram-se ainda poucos dias mas os progressos na caligrafia do i vão-se fazendo sentir.
Não é o caso significativo aqui do trabalho apresentado pelo José Francisco mas espera-se que venha a conseguir ser mais perfeito.
Deve também dizer-se que este não foi o dia em que esteve mais trabalhador, o que até costuma acontecer com frequência.
Este i, grande e largo, é mais fácil de escrever que o i mais pequeno, do tamanho da linha, o que simplifica os movimentos. Permite que o aluno vá treinando, devagar e bem.
Antes disso, fizemos mais grafismos. São eles que nos vão ajudar a ter uma caligrafia direitinha, em especial se nos esmerarmos a realizá-los.

Matemática - sistematização de conceitos




Há alguns dias atrás, ainda em Setembro, sistematizámos algumas noções importantes na área de Matemática - em cima/em baixo, dentro/fora, à frente/atrás, esquerda/direita, alto/baixo, igual/diferente.
Em boa verdade deve dizer-se que nada disto é novo para estes alunos embora seja necessário avaliar a solidez dos seus conhecimentos. Em relação a isto, há que dizer, só muito raramente se enganam; apenas por distracção momentânea.
Contudo, há que ter em atenção que as noções em que os erros são mais frequentes são as de lateralidade: esquerda/direita.

O I em versão maiúscula

Até aqui era apenas o i.
Agora temos também já o I.
Amanhã mesmo haverá mais. Este é um trabalho que ainda está a começar mas que já avança.
Com o I chegam os nomes próprios, de pessoas: Inês - Olá, Inês! -, Ivo, Ivone, Isabel, IreneInácio... 
Mas há mais, muitos mais.
Também há nomes de cidades ou outras localidades: Madrid, Monção, Melgaço...
E por aí fora. Tudo apenas nomes de coisas importantes, únicas.
Quais destes é que os meus alunos já conseguem ler?
Vamos lá a experimentar com o pai ou com a mãe. Se não conseguirem eles aí estarão para vos ajudar.

Em cima pode observar-se o trabalho de identificação dos i/I realizado pela Maria.
Abaixo observa-se trabalho idêntico, apenas para o i minúsculo, realizado pela Joana.

Continuam os grafismos

Os grafismos não vão acabar tão cedo. Alguns, mesmo, irão ficar para ser trabalhados perto da data em que se aprenderem as letras correspondentes aos seus desenhos.
Nestes que aqui se vêem, embora não sejam dos mais difíceis, pode observar-se como alguns alunos vão tendo um pouco mais de dificuldades na sua realização.
Ainda assim não é razão para desistir, pois não, André?

A História da Carochinha

No dia em que aprenderam a letra i os alunos da Turma 2 viram e ouviram uma outra versão para além daquela contada no manual e correspondente cd de apoio.
No caso foi esta, numa versão aqui apresentada e realizada por alunos de (provavelmente já mesmo de fim de) 1º ano da EB1 de Verdemilho (desconhecemos onde fica), e que circula pela rede disponível para quem a quiser apreciar.
Entre outras coisas, não é que eles descobriram que nesta versão o galo cantava có có ró có có em vez de qui qui ri qui quicomo fazia o nosso galo Ivo?

Muito bem! Vamos lá a isso:
A História da Carochinha, pela EB1 de Verdemilho

sábado, 3 de outubro de 2009

O André entre a Inês e a Joana

Na nossa sala, o André senta-se entre a Inês e a Joana.
Já esteve sozinho, logo no início, num sítio escolhido por ele e um pouco mais à frente mas talvez que até ali acabe por estar bem melhor, pois já de si é um rapaz sossegado quanto baste.
A ver vamos!
Pensemos entretanto noutras coisas que estão entre. Peçam aos V. pais para escrever nos comentários os V. pensamentos.
E que tal fazermos o mesmo para o que está dentro e o que está fora?
E o que está debaixo e o que está sobre?
Vamos lá experimentar e dar alguns exemplos da vossa vida lá de casa, que a vida não é só escola.

A Sofia está...

... perto do meu coração,
mas bem longe do João Ratão.
Antes ela foi ao Japão  
mas só nasceu depois do irmão.

Grafismos mais difíceis


Com a prática continuada vão surgindo grafismos cada vez mais difíceis.
Os alunos sentem-no e ressentem--se disso. Eles próprios se apercebem e comentam tal situação. Mas não desistem embora haja um ou outro que se dispersa mais e, ainda que inconscientemente, tenta dilatar o tempo para a realização dos exercícios.
Se estivéssemos só a realizar grafismos fáceis não haveria progressos. Verifique-se este trabalho da Adriana, um daqueles em que até agora os alunos mais dificuldade tiveram em concretizar correctamente o que se pretendia.

i, a primeiríssima

O i não é a primeira do alfabeto mas é a primeira a ser aprendida na escola, pela facilidade e simplicidade da sua caligrafia.
Por essa razão é também a letra em que se demora habitualmente mais tempo a trabalhar e em que se multiplicam actividades diferenciadas. Uma que fizemos um destes dias foi esta: um recorte (em casa) de palavras com i e a colagem (na escola) num i gigante em papel cenário.
Foi o nosso primeiro trabalho colectivo e resultou como se vê.

Qui qui ri qui i i...

- Não! Não! Melhor marido espero eu.


Assim disse a Carochinha para o autor daquele canto, o galo galaroz de nome Ivo, porque  não gostou da sua voz.
Atenção, meninas, principalmente mas também meninos! 
A voz é factor importante. Quando pensarem em fazer como a nossa heroína não escolham uma voz qualquer.



Tal como a Carochinha também o Ricardo Marinho identificou o que pretendia, neste caso o i. Além disso representou uma série de coisas com i no seu nome: o girassol, a trotinete, o menino e umas tantas outras mais.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

À descoberta de si mesmo: ser rapaz e ser rapariga

À descoberta de si mesmo é um tema próprio do início do 1º ano de escolaridade. Nele as atenções centram-se sobre as diferenças de personalidade entre uns e os outros. Saber identificar o seu sexo e suas características próprias, a idade, o nome próprio e o apelido (nome de família) bem como a respectiva morada são os princípios básicos.
A surpresa (ou não seria tanto assim?) foi que todos os alunos desta turma, sem excepção, souberam identificar e nomear o seu nome completo, diferenciando e percebendo o nome próprio dos nomes de família da mãe e do pai, e idade.
Bastantes deles sabiam também a sua morada na ponta da língua.
Óptimo! É bom sinal.
A enumeração das diferenças entre sexos masculino e feminino foi também bastante completa, desde as diferenças corporais de ordem física, incluindo a função maternal, até algumas de carácter mais cultural como o vestuário próprio de cada sexo ou as profissões habitualmente desempenhadas por cada um.





Acima apresentam-se as identificações realizadas no manual por 2 grandes amigos, ao que parece até primos muito afastados, o Pedro e a Sofia.