Batem leve, levemente,
Como quem chama por mim...
Será chuva? Será gente?
Gente não é,certamente,
E a chuva não bate assim...
É talvez a ventania,
Mas há pouco, há poucochinho,
Nem uma agulha bulia
Na quieta melancolia
Dos pinheiros do caminho...
Fui ver. A neve caía,
Do azul cinzento do céu,
Branca e leve, branca e fria...
-Há quanto tempo a não via!
E que saudades, Deus meu!
Olho-a através da vidraça.
Pôs tudo da cor do linho
Passa gente e, quando passa
Os passos imprime e traça
Na brancura do caminho...
Augusto Gil
Boas férias a todos os meus amigos e ao meu professor.
Obs: Trabalho de iniciativa individual; pouco editado pelo professor.
:-)
ResponderEliminarQue giro, Maria João!
Rica escolha, a deste poema do António Gedeão, agora que o frio parece não nos querer largar.
Obrigado! Boas férias para ti também.
Have fun!
Augusto Gil! Peço desculpa.
ResponderEliminarA um, a outro e,como também não podia deixar de ser, à divulgadora.
Já agora, Maria João, uma curiosidade:
ResponderEliminarsabes que este, pelo menos nos seus versos iniciais, é um dos poemas portugueses mais conhecidos?