terça-feira, 9 de março de 2010

A Xana foi à lota



A avó levou a Xana à lota.
A avó levava o xaile roxo. 
Na lota havia muito peixe. A Xana viu uma faneca que mexia a cauda.
De súbito, a Xana comeu uma ameixa e deitou o lixo no caixote.

A pesca é, desde tempos imemoriais, uma das actividades de apanha de alimentos a que o homem se dedica. Não nos esqueçamos que a mesma é, no fundo, uma forma de caça como qualquer outra. O seu objectivo é apanhar alimentos - animais, neste caso - para a alimentação. A diferença reside apenas no meio onde se realiza: a água.
Com o passar do tempo, já muito perto dos nossos dias, viria a tornar-se uma das mais importantes actividades económicas. Por isso, o homem criou locais específicos destinados ao comércio do peixe e demais frutos do mar: os mercados e as lotas. Se o mercado se destina à compra directa a realizar pelo consumidor final, a lota é o local por excelência em que o comerciante compra, através de leilão - uma forma de compra em que quem adquire os bens é aquele que mais paga por eles - os produtos que pretende para depois vender ao público, nos mercados, ou a outros comerciantes.
A fotografia que vemos acima, tem, com toda a certeza, dezenas de anos. Nas lotas de hoje os seus frequentadores não têm este aspecto mas, na sua essência, os leilões e as condições em que decorrem - com excepção da higiene, hoje em dia bastante superior - continuam a ser as mesmas.
A foto foi retirada de um blogue com muita História dentro - Memórias do Cabo Carvoeiro -, quase todo ele relacionado com a pesca e com a vida de há tempos atrás que se vivia na costa portuguesa.

Obs: Trabalho realizado em contexto de sala de aula; pouco editado pelo professor.

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